sábado, 1 de agosto de 2015

Travessia da Serra dos Órgãos - Petrópolis -Teresópolis

SINTONIA ...

Essa é a palavra pra descrever a minha ultima viagem com o Kico para a travessia da Serra dos Órgãos no RJ.
A Travessia de Petrópolis a Teresópolis é considerada por muitos como o trekking mais bonito do Brasil, sendo percorrida normalmente em três dias no sentido de Petrópolis para Teresópolis.

Viagem planejada numa noite de prosa e vinho na sala da minha casa com os amigos Ana e Tiago que infelizmente pegou uma virose faltando poucos dias pra viagem e por motivos óbvios não pôde ir.
Conseguimos reunir um grupo de oito pessoas para essa travessia que prometia, mas confesso que foi muito mais do que imaginei.

Na semana que antecedeu a viagem todos estávamos ansiosos, troca de ideias pelo whatsapp , compras de equipamento,compra da comida coletiva e divisão da mesma.

Finalmente o dia da viagem chegou, organizamos os carros e partimos de BH para Juiz de Fora, pois de lá no dia seguinte iríamos para Petrópolis ou cidade de Pedro como preferir (risos).
Amigos que eu e Kico não víamos a um tempo foram conosco nessa aventura, Junio e Mayana foi bom rever esse povo bão e mais algumas pessoas novas pra compor o grupo Daniel, Mariana, Vicente (figura) e a Ana (namorada do Tiago que não pôde ir, tadinho).



Sabe quando tudo casa de maneira perfeita? Assim foi com essa galera... Creio que a tal expressão “espíritos afim” se encaixou perfeitamente nesse grupo.

A viagem foi divertida, estavamos com adrenalina a mil, de BH a JF fomos todos conversando, rindo.
Quando chegamos em JF na noite de sexta pra sábado o Kico já estava nos esperando com um belo sopão e o coração quente como sempre.
Tomamos uma cervejinha pra dar uma relaxada e fomos dormir, no dia seguinte sairíamos cedo pra Petrópolis.

1º Dia da Travessia – Petrópolis – Castelo do Açu – 8,3km – 1050m a 2150m

Noite que antecede viagem é complicada, o sono é picado, toda hora olhando relógio pra não perder a hora.
Meu despertador tocou as 4h da manha e as 5h eu e Kico levantamos pra começar a fazer o café da galera, uma tapioca reforçada e um cafezinho do bom.

A campainha tocou era o amigo do Kico o Vicente e a namorada Mariana. Eu já conhecia o Vicente de uma viagem que fiz com Kico pro campeonato de escalada em Muriaé, um figura, mas lá na frente eu conto mais sobre esse sujeitinho (risos). Vicente trabalha como guia no parque e tem experiência na montanha e isso é fundamental pra quem quiser fazer essa travessia, ter alguém que conheça bem tudo por lá. Além de conhecer, o Vicente também escala e isso foi fundamental nessa viagem (pelo menos pra mim que dei trabalho ...kkkkk...mais pra frente eu conto).

Bom todo mundo de café tomado, mochila nas costas e la fomos nós em direção a Petrópolis, o dia estava lindo e não tinha previsão de chuva.
Quando chegamos em Petrópolis, os tempos de faculdade me vieram todos na lembrança, foi a primeira viagem técnica que fiz… deu saudade da galera.



Compramos água e fomos pra portaria do parque que fica localizada no bairro Bonfim já a 1.050m de altitude certo Kico?

Eu já sabia que não ia ser fácil, fiquei estudando tudo que pude sobre essa travessia, vi vários vídeos, troquei ideia com gente que já tinha feito.O que me preocupava era o segundo dia com a tal Pedra do Cavalinho.
Paradinha pra foto na entrada do parque e lá fomos nós, guerreiros da montanha, todo mundo meio apreensivo com o primeiro dia, que seria só de subida, sairíamos de 1.050m e chegaríamos a 2.150m. Enfim, não seria fácil e ponto.




Pra esse tipo de travessia o psicológico manda muito mais que o físico. Claro que estar em boa forma ajuda, mas tem desafios pelo caminho que exigem muito mais uma mente tranquila.
Eu estava precisando ficar comigo mesma nesse primeiro dia, me reencontrar, me conectar com toda aquela força que me invadia, que entrava por cada poro do meu corpo.

Meu trabalho com os cães me ajudou muito na parte física dessa travessia e eu ainda tomei um guaraná em pó do Daniel que me encheu de gás, galera apelidou de suco gummy e ganhei até apelido né Junio? Lets Gummy ...kkkk

A primeira parte confesso foi forte, exigiu força, fôlego e disposição, muita subida, muita, muita subida.
A medida que íamos subindo a natureza ia nos engolindo, nos abraçando, sumíamos em meio a mata atlântica e a tantas outras formações vegetais que fomos encontrando pelo caminho.





A primeira parada seria a pedra do queijo de onde dava pra se ver toda cidade de Petrópolis, mas antes de chegar a essa Pedra exigiu-se muito do físico.
Eu disparei na frente, precisava desse tempo comigo, estava com a cabeça cheia de resquícios de cidade grande, poluída por pensamentos babilônicos.

VISTA DE PETRÓPOLIS AO FUNDO

Alcancei e ultrapassei vários grupos que estavam na nossa frente, deixei meu grupo pra trás e conheci na subida um grupo com três senhores de idade, um exemplo de vitalidade. Ficamos conversando na medida do possível e o ritmo deles era impressionante para três vovôs da montanha.

Quando cheguei à Pedra do Queijo coloquei a mochila no chão e descansei as costas que estava doendo um pouco. Os vovôs da montanha me ofereceram ovos de codorna, eu comi claro.








Todo mundo já queria esvaziar as mochilas pro peso não atrapalhar, depois de um tempo meu grupo chegou.
Pausa pra comer, tirar foto e partir novamente...

Mais uma vez eu fui na frente, e ia me admirando com tanta riqueza natural, a media que íamos subindo a vegetação ia se modificando, um bioma riquíssimo e super delicado, jardins lindíssimos de orquídeas e bromélias iam nos agraciando subida a fora.

Eu ia subindo, mas me mantendo a uma distancia segura do grupo, até por que eu não conhecia nada, mas a trilha do primeiro dia é muito bem marcada, não tem como errar.

Próxima parada Ajax, um filetinho de água que já foi um Ajax, mas desceu tanto sedimento da montanha devido as chuvas que acabou virando um lugar só para abastecer as garrafinhas mesmo. Os paredões iam brotando ao nosso redor e eu ia me encantando por tudo... de encher os olhos da alma.
Quando chegamos ao platô eu me emocionei, la de cima se avistava tudo, tirei muitas fotos, pulei sozinha....meu grupo foi chegando logo depois.







O mais legal foi que ninguém me chamou atenção por estar indo na frente, todo mundo entendeu aquele meu momento e eu fui grata a cada um por isso.

Eu precisava chegar ao Castelo do Açu, avistar, sentir aquela energia que me chamava e fui me deixando levar por toda aquela força que me moveu no primeiro dia, era a montanha me equilibrando, trazendo o meu melhor de volta ...Um encontro único que só vivendo se pode explicar.

As nuvens iam tomando conta do topo da montanha, elas apareciam e desapareciam, pareciam indicar o caminho pro Açu.

De repente lá estava ele lindo, simples e especial, bem no topo, bem perto de onde o coração pode alcançar.
Sai gritando, foi mais forte que eu, deixei a criança que andava sumida pular de dentro do peito, que saudade eu estava de mim mesma...como eu gosto de me reencontrar.

Castelo do Açu




Logo depois o grupo chegou, recebi todo mundo com alegria no peito, montamos nosso acampamento e fomos presenteados pelo mais belo pôr-do-sol.

Um show de cores, de luz… um espetáculo da natureza, um presente dado a cada um.... Ares de pôr-do-sol.
Coração bombando, o frio cortava o peito, doía tudo, mas valeu… valeu muito ser presenteada por tamanha beleza.






Foto da Mayana

Os meninos fizeram um jantar maravilhoso, até quentão saiu pra esquentar o peito, o famoso e mais gostoso macarrão de acampamento.


Eu nunca senti tanto frio como senti nessa primeira noite, não conseguia dormir, na barraca ao lado so conseguia ouvir a Mariana coitada reclamando com o Vicente do frio.
Foi uma noite tensa, mas suportável, tudo valia a pena pra estar ali, num lugar lindo com pessoas maravilhosas.


A noite não foi fácil, coitado do Kico. Ele pena com minhas crises de frio, o que seria de mim sem a sua paciência né meu amor?

Finalmente cai no sono, coloquei o despertador pra me acordar as 5h não queria perder de jeito nenhum o nascer do sol.


Despertador tocando, dei um pulo do saco de dormir, ouvi quando a Mayana e a Ana me chamaram eu sai correndo, no desespero e na sonolência da madrugada tropecei e sai catando cavaco de cara no chão ...arranquei boas gargalhadas do Kico (risos).
Mas como assim perder o maior espetáculo do mundo e de graça? Não mesmo!!
A medida que o sol ia dando a sua graça, o contorno da Serra dos Órgãos ia se desvendando pouco a pouco, timidamente.






As nuvens iam se dissipando, despindo vagarosamente o cume das montanhas, o famoso Dedo de Deus nos mostrava a direção da vida em meio a cadeia que se desvendava a cada raio de sol.
As folhas balançavam com o vento matinal, que congelava a ponta do nariz dando aquela vontade de espirrar.


Eu procurei o pessoal, procurei o Kico não encontrei ninguém, entendi que era pra viver aquele momento sozinha, com a poesia do meu coração.
Todo mundo na correria de ver o sol nascer foi pra um canto do Castelo do Açu, cada um foi acolhido por um pedacinho, eu me senti acolhida por tudo, me senti plena, renovada.
No primeiro dia da travessia eu renasci!

2º Dia da Travessia – Castelo do Açu – Pedra do Sino – 8,3km – Dia todo acima dos 2.000m – 2150m a 2150m - Rolé ao Sino – 2.275m

Renascida, depois de um presente como esse, que é ver um nascer do sol, fomos tomar nosso café da manhã.
O Kico fez um mingau divino, comemos, desmontamos acampamento e fomos nós, dessa vez eu estava com o grupo, não poderia ficar andando na frente, até porque o Kico já tinha me dito que a trilha do segundo dia pregava peças.

Grande parte da caminhada foi feita sob campos de altitude, típico da Serra dos Órgãos,logo de cara vi que não seria fácil.

Desceríamos por paredões íngremes, subiríamos paredões beirando precipícios, um convite a morte a cada passagem, ótimo pra quem morre de medo de altura como eu....Viver é morrer todo dia né?
O vento quase nos carregava, mas a visão era indescritível, o cansaço era nítido em todo mundo, o primeiro dia nos exigiu muito fisicamente mas o segundo dia nos exigiria de tal forma que nem eu poderia prever.
O Açu ficou pra trás, de longe dava pra ver a Pedra do Sino nosso próximo destino, o ponto mais alto da Serra.
As pedras na Serra dos Órgãos são muito aderentes, o que minimizava o medo de escorregar, já digo, compre boas botas de trekking caso queira ir pra essa travessia. Passar pelo bendito Elevador.......................... Tá prefiro não comentar, quero que você viva essa experiência.






ELEVADOR ......Haaaaaaaaaaaaaaa


Vicente ia falando bobeira o caminho inteiro, na realidade acabamos começando uma boa amizade, Mariana sua namorada seguia firme e forte, uma guerreira.

Ana ia me dando o apoio psicológico nos momentos em que meu medo de altura falava mais alto, Mayana me aliviando o coração com seu sorriso de encher a alma, o Junio mesmo la trás vinha seguindo firme e forte com sua grande mochila, o Daniel na sua paz vez ou outra vinha batendo papo descontraído com a gente e o Kico dando o apoio a galera do fundão.

Nas subidas em meio a tanta diversidade eu ia me encantando pelas lindas bromélias e orquídeas, lamaçais intermináveis e finalmente chegamos ao dorso da pedra da baleia nem preciso dizer o porquê do nome certo?
Chegamos a um ponto onde pensei que finalmente havíamos chegado a tal Pedra do Cavalinho. Era um buraco que teríamos de descer no meio das pedras. Foi uma aventura. Kico e Vicente foram na frente e ficaram posicionados para irmos passando as mochilas. Passaram minha mochila, o Vicente tinha colocado um mosquetão com uma fita de escalada para dar uma segurança e fui igual o Tarzan, com o Kico embaixo mostrando onde tinha que colocar os pés. Foi a maior aventura esse Cavalinho. Só que não, esse era o tal do Mergulho, o cavalinho vinha logo em seguida (e muito pior).








Pedra da Baleia







Esqueci de mencionar um erro no trajeto antes de chegar ao Vale das Antas, um caminho alternativo, mas que acabou dando certo.O Vicente caindo dentro do buraco foi a melhor parte...kkkk...desculpa amigo.
Bom vamos la, finalmente chegamos a tal Pedra do Cavalinho, nesse momento eu me perguntei o que eu estava fazendo ali.(risos)

Não tem como descrever pra vocês o que senti, mas o único sentimento que me veio a mente foi o de pânico.
O Vicente já estava lá em cima montado na pedra fazendo gracinha, juro que a minha vontade foi de sair correndo.

Um a um foram subindo, a Mariana mandou bem, mas quando chegou a minha vez eu simplesmente travei, chorei compulsivamente, minhas mãos suavam e eu não conseguia firmeza pra dar o impulso que me faria literalmente montar na pedra.

Nessa hora o Kico como sempre do meu lado, tentou me passar toda calma do mundo foi uma das coisas que me deu força, a Ana com sua voz tranquila tentava amenizar meu desespero ao fundo (valeu Aninha) o Vicente pegou a minha mão e disse: “Olha pra mim.”

Quando percebi que eu ia dar conta, o Kico estava do meu lado, o Vicente com a mão estendida, segurei no reglete da pedra e com um impulso e com a mão do Kico em baixo e do Vicente em cima eu montei nesse cavalo. Um alívio percorreu todo meu corpo, eu não conseguia parar de chorar, o medo é um sentimento terrível, mas faz parte vivê-lo em toda sua plenitude se aprende muito.

PEDRA DO CAVALINHO - SOCORROOOOO



Pensei que já tinha acabado, mas ainda tinha um tal de poney pra passar (pelo amor de Deus) mesma coisa, desesperei total. O Kico foi dar um impulso para me ajudar, meu joelho estava mal posicionado e acabei me machucando. Na hora foi uma dor horrível, sinceramente achei que a viagem pra mim tinha acabado ali.
Subi desesperada, louca pra chegar em algum lugar seguro onde não tivesse um precipício me esperando e finalmente encontrei um lugar tranquilo pra me encostar.

Meu amor veio logo atrás de mim, me pedindo desculpas pelo empurrão, mas a culpa não foi dele, avaliando hoje, vejo que foi muito mais psicológico que qualquer outra coisa. Mas bem dolorido o joelho ficou.
A caminhada até o abrigo e ponto de chegada daquele dia estava quase chegando ao fim, devido as muitas paradas do dia, chegamos um pouco tarde e perdemos o pôr-do-sol.

O frio mais uma vez vinha nos dar as boas vindas, um abrigueiro vinha ligeiro pela trilha quando viu que eu mancava e perguntou se eu queria que ele levasse a minha mochila, nessa hora aquilo soou como brisa nos meus ouvidos.

Ele levou a mochila e eu fui descendo podendo ver ainda algumas das cores que o por do sol com certeza deixou naquele fim de tarde. A estrela e a lua de que tanto gosto sorriam la no alto, se misturando as tantas cores deixadas pra trás. Ê Caetano lua e estrela foi inspirada em mim....(riso)

Montamos acampamento mais uma vez, nessa noite teria banho quentinho, mas no abrigo o banho dura literalmente cinco minutos. Tá bom, pra quem tinha tomado banho com lencinho umedecido na noite anterior isso era luxo.




Muita gente estava la, todos tomamos banho, conversamos e trocamos experiencias, eu fui pra cozinha com Kico ajudar no jantar que foi sensacional. Dessa vez foi uma sopa de legumes com direito a um pacote de brócolis que quando a gente abriu parecia que alguém tinha soltado um peido no lugar e tivemos que abrir as janelas do abrigo para sair o cheiro. Mas usamos o brócolis assim mesmo. A sopa ajudou a recuperar a energia gasta nesse dia cansativo. Depois da sopa ficamos tomando vinho e a cachaça que o Junio e Daniel levaram e ficamos proseando e limpando a cozinha.



Aproveitei o fogão, esquentei água, coloquei na garrafa Pet e levei para aquecer a barraca durante a noite. Funcionou que é uma beleza, recomendo a todos.

Dormi tranquila no cantinho do meu pequeno, coração leve e missão quase cumprida.
O despertador tocou cedinho eu não perderia o nascer do sol por nada na Pedra do Sino, venci mais uma vez meu medo e subi.

Porém, para nossa quase desilusão as nuvens deixaram o sol tímido e não conseguimos ver nada, a não ser muito vento e muito frio. Uma vez ou outra o sol aparecia mas rapidamente as nuvens cobriam tudo.
Mas até aquele vai e vem não deixou de ter sua beleza e tiramos lindas fotos, vimos o Rio pequenino lá do alto, estávamos todos com o mundo aos nossos pés.

Uma sensação de paz invadia tudo, só se ouvia o barulho do vento e as poucas conversas. Era hora de deixar a mente vazia de tudo e viver o momento.







Resolvemos todos descer, o Vicente quis tirar uma foto inusitada (nem comento) esperou que todos descessem e ficou com a Mariana lá em cima. Acreditem ele tirou a roupa inteira e fez um nu digamos que quase artístico ne Vicente seu pavão (risos).

Sem comentários ....kkkkkkkkkkkkkkk

Pronto, era hora de nos despedir do Sino e começar a descida até Teresópolis.
O segundo dia deixou boas lembranças e muitas marcas.
Já era hora de partir.

3º Dia – Pedra do Sino – Sede Teresópolis - 2275m a 1050m - 12Km - Total 29,3Km

Despedimos-nos do Otavio o abrigueiro e auxiliar de operações que cuida do Abrigo 4, casinha onde tem beliches e banho quente para acolher os aventureiros.

Quando a descida começou a sensação de dever cumprido tomou conta creio que de todo mundo.
Mesmo cansados, com dores musculares, se via no rosto de cada guerreiro o sorriso estampado. Fomos conversando tranquilamente, trocando ideias, contando casos. Eu fui atrás fotografando, falando, falando e falando.






TERESOPOLIS




A descida foi quase que sem fim, algumas paradas pro descanso (sim descida cansa) e vimos Terê lá do alto.
Quando estávamos quase la olha quem passa correndo por nos??!!!! O Otávio abrigueiro, o cara tem um preparo de dar inveja em qualquer um.

Finalmente chegamos a Teresópolis, um filme passou pela nossa cabeça...dever cumprido...Missão completa.
Conseguimos taxi pra levar todos ate Petrópolis onde deixamos os carros, a tarde estava linda, o céu uma mistura de cores que não dá para descrever, uma verdadeira aquarela… Viva isso.
Chegamos a Juiz de Fora fomos pro São Bartolomeu, um bar onde o atendimento é sensacional, a comida divida e a cerveja artesanal sem precedentes.

Mas muito mais que isso, foi cumprir a missão de conseguir nos superar...talvez esse seja o significado das travessias...se superar...fazer o que gosta e entender esse pequeno… grande..... universo chamado VIDA!!!!!!!!!!!
Até a próxima.